Ela nasceu em um era dominada
pelo pós-modernismo. Em uma família que acima de tudo prezava os verdadeiros
valores e buscava torna-los realidade. Eliza
cresceu ouvindo seus pais e as pessoas mais próximas lhe ensinarem o que
realmente era importante, ela apenas acreditava que quando crescesse seria
aquela que continuaria uma missão iniciada por seus antigos “parentes”. A cada
ano ela caminhava passo a passo rumo a este propósito.
O tempo passou e a vida a chamou
para a realidade do século em que vivia. Como uma bolha explodindo e lançando
fora tudo que possuía, Eliza foi “cuspida” ao mundo e diante de todo impacto só
queria entender uma coisa: Que lugar é este que nunca lhe contaram?
Sentindo o chacoalhar daquele
imenso choque, buscando uma porta que a levasse de volta, se deparou com uma
vida que nunca havia esperado viver. No caminho que foi obrigada a seguir ela encontrou
mães tentando alimentar seus filhos, filhos sobrevivendo em meio a fome,
indigentes buscando um lugar pra recostar, pessoas sem conteúdo procurando mais
alguma coisa que suprisse suas necessidades e ainda outros calados e sufocados
pela falta de amor.
Ela não podia acreditar. Não conseguia
entender o silêncio dos justos. Não podia compreender a indiferença de muitos.
Mas em meio ao caos de todo este
pesadelo, Eliza levantou-se como que de um sono profundo, olhou para as várias
prateleiras que lhes foram apresentadas e decidiu calçar os sapatos da justiça
e as vestes do amor. Equipada e preparada absorveu cada gota de força, limpou
cada lágrima de um coração inconformado, agarrou as armaduras da paz e decidiu
distribuir GRAÇA. Um favor imerecido e
gratuito que só pode surgir de uma fonte: O AMOR!
Nenhum comentário:
Postar um comentário