quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

A loucura de um mundo estranho!



Ela nasceu em um era dominada pelo pós-modernismo. Em uma família que acima de tudo prezava os verdadeiros valores e buscava torna-los realidade.  Eliza cresceu ouvindo seus pais e as pessoas mais próximas lhe ensinarem o que realmente era importante, ela apenas acreditava que quando crescesse seria aquela que continuaria uma missão iniciada por seus antigos “parentes”. A cada ano ela caminhava passo a passo rumo a este propósito.
O tempo passou e a vida a chamou para a realidade do século em que vivia. Como uma bolha explodindo e lançando fora tudo que possuía, Eliza foi “cuspida” ao mundo e diante de todo impacto só queria entender uma coisa: Que lugar é este que nunca lhe contaram?
Sentindo o chacoalhar daquele imenso choque, buscando uma porta que a levasse de volta, se deparou com uma vida que nunca havia esperado viver. No caminho que foi obrigada a seguir ela encontrou mães tentando alimentar seus filhos, filhos sobrevivendo em meio a fome, indigentes buscando um lugar pra recostar, pessoas sem conteúdo procurando mais alguma coisa que suprisse suas necessidades e ainda outros calados e sufocados pela falta de amor.
Ela não podia acreditar. Não conseguia entender o silêncio dos justos. Não podia compreender a indiferença de muitos.
Mas em meio ao caos de todo este pesadelo, Eliza levantou-se como que de um sono profundo, olhou para as várias prateleiras que lhes foram apresentadas e decidiu calçar os sapatos da justiça e as vestes do amor. Equipada e preparada absorveu cada gota de força, limpou cada lágrima de um coração inconformado, agarrou as armaduras da paz e decidiu distribuir GRAÇA.  Um favor imerecido e gratuito que só pode surgir de uma fonte: O AMOR!

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