quinta-feira, 14 de novembro de 2013

E o fim chegou..

Chegou porque um dia teria de chegar! Não para causar dor, não para fazer sofrer, mas porque a realidade máxima é uma só: um dia ele chega!
O fim para as difíceis circunstâncias, mas o fim para aquilo que trazia gozo ao coração.
E ela que nunca imaginou que se encontraria neste ponto onde tudo que se pode fazer é esperar e esperar na certeza de que o final pode marcar também um novo início.
Ela não desejaria um minuto a mais se a dissessem que tudo que havia para ser aproveitado, ela desfrutou. Não como alguém que deseja ardentemente pelo fim, mas como alguém que não mede esforços para espremer o melhor de cada minuto.
E por vezes disseram-na que a superfície rasa era o lugar mais seguro, mas ninguém podia matar a esperança de que alçar voos mais altos era a melhor opção pra se viver. E quem poderia imaginar que após os riscos de uma aventura, o que sobraria seriam histórias que tornariam a vida de outros melhor?
Mas ela acreditou. 
Contra tudo e todos, ela insistiu na ideia de que valeria a pena.
E quando tudo pareceu tão vazio, uma esperança foi lançada através da luz que sempre brilhou naquele coração e que trazia a certeza de que o fim tem algumas faces e a maneira como se lida com isso, determinará as belas lembranças de uma história marcada por início, meio e ...
FIM!


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Solidariedade.


Esquecer dos direitos individuais pra se dedicar aos direitos dos outros.
E pensar que vivemos em um mundo impregnado pelo egoísmo, onde o que importa é o “meu” bem estar, é a “minha” tranquilidade, é o “meu” benefício independente do que precise ser sacrificado pra isso.
Há quem diga que o importante é o amor próprio e pra isso cada um faz o que é bom pra si mesmo. E sim, o amor próprio é importante na medida em que se faz verdade o “amar o próximo como a nós mesmos”.
Mas, quando se observa a realidade do dia a dia, percebe-se o anular do amor em uma fila de banco, na multidão de um metrô, no pequeno espaço de um elevador e nas mínimas atitudes que compõem o nosso dia.
Ser ou não ser? Eis a questão!  Ser ou não ser amável, oferecer ou não gentileza, demonstrar ou não carinho desinteressado? Eis a questão!
Mas ao se esquecer do materialismo impregnado em nossa sociedade, pode-se enxergar  por trás de olhos ansiosos, vidas que carregam histórias e uma bagagem impossível de ser medida.
Amar e distribuir amor são escolhas diárias e a conclusão é a descoberta sensacional de que vale a pena acreditar e amar as pessoas independente dos jugos impostos por outros. Porque investir em alguém é abrir um universo de possibilidades.