Esquecer dos direitos individuais pra se dedicar aos direitos dos outros.
E pensar que vivemos em um mundo impregnado pelo egoísmo,
onde o que importa é o “meu” bem estar, é a “minha” tranquilidade, é o “meu”
benefício independente do que precise ser sacrificado pra isso.
Há quem diga que o importante é o amor próprio e pra isso
cada um faz o que é bom pra si mesmo. E sim, o amor próprio é importante na
medida em que se faz verdade o “amar o próximo como a nós mesmos”.
Mas, quando se observa a realidade do dia a dia, percebe-se
o anular do amor em uma fila de banco, na multidão de um metrô, no pequeno
espaço de um elevador e nas mínimas atitudes que compõem o nosso dia.
Ser ou não ser? Eis a questão! Ser ou não ser amável, oferecer ou não
gentileza, demonstrar ou não carinho desinteressado? Eis a questão!
Mas ao se esquecer do materialismo impregnado em nossa sociedade,
pode-se enxergar por trás de olhos
ansiosos, vidas que carregam histórias e uma bagagem impossível de ser medida.
Amar e distribuir amor são escolhas diárias e a conclusão é
a descoberta sensacional de que vale a pena acreditar e amar as pessoas
independente dos jugos impostos por outros. Porque investir em alguém é abrir
um universo de possibilidades.
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