segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Um novo dia, um novo ano!



Um dia, um mês, um minuto, um sonho, um sono, um novo. Novo dia, novas histórias, novas descobertas, nova vida. Dia de dar, de doar, se doar.  Ano longo, ano misto, ano bagunçado, novo ano. Ano novo?!
O que se pode fazer de um novo ano que começará quando se quer mudar? Olhar para a vida e para cada caminho construído faz com que novas construções sejam possíveis. Como alguém que sonha com novos voos, como um engenheiro avistando seu projeto saltar dos papéis, como um missionário aprendendo com o olhar de uma criança, como uma mãe enxergando o futuro de um filho amado, como um casal vivenciando seu futuro no presente que lhes foi dado, como alguém que já venceu e necessita lutar uma vez mais.
Cada novo dia pode se transformar no que será totalmente inesquecível. As metas tornam possíveis as realizações, mas sonhar além do imaginável, traz presentes incríveis.
Esquecer o que passou? Ou aprender com o passado e transformar o futuro? A felicidade e o contentamento não estão em um lugar específico que precise ser alcançado, mas no exato caminho que se percorre rumo a um objetivo.
Be Happy!
Happy New Year!

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Então é Natal...



Então é Natal e o que você fez?
Em um dia 25, depois de 11 meses repetindo essa data, ela caiu na real. Talvez tarde demais, talvez outra chance de repensar ou talvez, apenas o talvez.
O sino soava alto lá fora, naquela rua cheia de pessoas, mas vazia de essência. A correria de um dia “especial” provocava um sentimento estranho de loucura, talvez insanidade por coisas tão passageiras.
Ela não compreendia e não esperava nada deste dia. Sentada naquela poltrona, sentindo a força do vento tocar sua face, ela desejava que o dia terminasse bem. Sem presentes, sem surpresas, mas um turbilhão de considerações.
Parada em um instante de lembranças, se deu conta dos momentos incríveis que compuseram sua história e percebeu que parecia um filme que ela se lembra de ter assistido. Como se nunca tivesse vivido aquela história, ela admirava cada cena assistida por seus olhos que estavam para transbordar em lágrimas contínuas.
Sem perceber suas próprias reações, levantou-se como que com um salto enorme e decidiu. Decidiu que não podia mais viver a vida de outros, decidiu que não podia mais deixar que outros ditassem suas atitudes, pensamentos e decisões e decidiu que desenvolveria um amor por si mesma que ela ainda não conhecia.
Com toda essa garra desconhecida, ela descobriu o ponto exato de toda sua vida até ali: não mais seria espectadora de sua própria vida, não mais seria coadjuvante, mas acordaria dia após dia para protagonizar sua história e mais do que isso: FAZER E MARCAR HISTÓRIAS!

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Degraus.

Era só mais um dia nublado de uma semana que iniciou atrás das nuvens. Um dia como qualquer outro, não fosse pela mente que jamais parava de caminhar, correr, perscrutar desesperadamente sem saber onde parar.
O único desejo era conseguir que uma boa xícara de café fresco pausasse tudo aquilo por alguns segundos enquanto ela recostava em seu sofá que mais parecia abraçá-la. Com um turbilhão de pensamentos e sua confortável posição, o mundo dos sonhos a invadiu levando-a a um sono profundo.

O caminho era iluminado a cada passo dado, como se cada minuto fosse apresentar novos espetáculos. Em todos os km percorridos, ela podia enxergar cada conquista de sua vida, cada pequeno sonho realizado, cada sonho que brotou com o tempo e que muitos tentaram apagar.  

Mas o que causava extrema estranheza era que em toda essa história, ela não encontrava seus erros, fracassos, dificuldades. Questionando-se o motivo de tudo isso ter sumido, ela enxerga degraus esquisitos, como se criado por alguém mais forte do que tudo aquilo. Era como se aqueles degraus jamais pudessem ser destruídos, eles resistiriam às tempestades, aos tufões e furações.

Como alguém que carrega a intensidade da curiosidade, ela saiu em busca de alguma explicação. Passos largos, olhos fitos e apenas um objetivo. Caminhando cada vez mais rápido e murmurando palavras que não saberia explicar, tentava jamais se desviar. Percorria um caminho que parecia o mais longo de toda sua vida.

Mas quando avistou algo que poderia lhe trazer esperança, abriu os olhos, como que lançada do mundo dos sonhos e em sua mente só pairava uma frase:


“Todos estes degraus te trouxeram até aqui! Cada lágrima projetou a fortaleza que mantém essa estrutura em pé e cada sonho construirá os pilares de uma realização inimaginável!”

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

É preciso..



É preciso mudar as atitudes quando não se consegue mudar os sentimentos.
João Chinelato Filho

Quando pessoas que amamos vão embora de nossas vidas, tudo que sobra se chama VAZIO. Não entram no trem da morte, não partem por obrigação, alguns se vão simplesmente porque querem.
O dia amanhece na realidade deste vazio, pessoas que se foram sem deixar rastros, sem um bilhete, sem um motivo aparente e não há espaço para perguntas, já que a saudade preenche cada canto de um cômodo abandonado.
Bom seria se essa partida levasse consigo todo o sentimento, mas não... O sentimento permanece talvez até mais forte como prova de que lealdade e fidelidade não se vendem e ainda que seja traído por um lado, permanece pela sinceridade do outro.
E quando se torna impossível mudar o sentimento, é preciso mudar as atitudes.  É preciso assumir outras posturas, é necessário alterar prioridades, mas nunca negociar um caráter sincero.
Talvez seja preciso não deixar sentimentos tristes entrarem e fazerem morada. Talvez seja preciso acomodar as boas lembranças e mais ainda, colocar o coração nas motivações corretas. Afinal, o que nos mantém em pé?
E por todos estes motivos, é preciso reiniciar. Engatar a marcha, manter pés firmes e nunca se esquecer que sentimentos não correspondidos não definem quem somos e o que sentimos.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Sonho com o dia em que todos levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos.
Nelson Mandela

Há quem sonhe com um carro novo e há quem sonhe com um mundo novo. Há quem acredite em mudanças e há quem deseje ser a mudança.
Há quem não acredite em mais nada e aqueles que se firmam em uma fé inabalável.
Já dizia Mandela: "Ninguém nasce odiando..."
Nenhum ser humano nasceu para odiar, fomos feitos para amar e fomos amados incondicionalmente.
O amor torna possível a conquista, as realizações, os sonhos e por fim a comunhão. Comunhão que produz esperança, razão e vida.
Acreditar naqueles que ninguém acredita e dispor-se a investir poucos minutos para tornar a vida de alguém melhor. Ainda há quem esqueça que isso dá sentido a vida?
Sonhos não são feitos de algodão, mas podem se desfazer com a mesma facilidade que as nuvens se desfazem.
Sonhos precisam ser alimentados, cultivados, cuidados e não guardados ou escondidos. 
Há aqueles que sonham.. os que acreditam...
E os que decidem ser a realização de um sonho, ser a mudança que querem ver.

sábado, 14 de dezembro de 2013

A (In)certeza do amanhã!



E soubemos aproveitar cada momento da vida que nos foi presenteada! Soubemos aproveitar?

Soubemos desfrutar de cada momento único que nos foi possível viver. Será que soubemos?

Cada único segundo passa como um jato que não pode permanecer mais do que isso em um só lugar.  Como um voo que tem um destino específico e que não deseja ser alterado.  Como uma águia que sai em busca de um lugar para pousar e não desisti até encontra-lo.

Haverá um dia em que sentiremos a certeza de ter aproveitado cada minuto.

Haverá um dia em que o amor prevalecerá de tal forma que não haverá outra opção que não seja fazer o bem.

Haverá um dia onde a justiça estará inserida a ponto de ofuscar outras possibilidades.

Haverá um dia que o egoísmo se tornará um intruso estranho e mal recebido.

Haverá um dia que todo olho enxergará além dos seus próprios interesses. E como águias verão o que há além de um simples olhar.

Mas até que este dia chegue, corações sinceros vivem a expectativa de que algo aconteça.  Vivem como se cada minuto fosse o último, amam como se não houvesse outra opção, creem como se não houvesse a dúvida, dedicam-se como se pudessem ser vistos, gritam como se pudessem ser ouvidos.

Vivem e apenas vivem como se não houvesse amanhã. E haverá?

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

A loucura de um mundo estranho!



Ela nasceu em um era dominada pelo pós-modernismo. Em uma família que acima de tudo prezava os verdadeiros valores e buscava torna-los realidade.  Eliza cresceu ouvindo seus pais e as pessoas mais próximas lhe ensinarem o que realmente era importante, ela apenas acreditava que quando crescesse seria aquela que continuaria uma missão iniciada por seus antigos “parentes”. A cada ano ela caminhava passo a passo rumo a este propósito.
O tempo passou e a vida a chamou para a realidade do século em que vivia. Como uma bolha explodindo e lançando fora tudo que possuía, Eliza foi “cuspida” ao mundo e diante de todo impacto só queria entender uma coisa: Que lugar é este que nunca lhe contaram?
Sentindo o chacoalhar daquele imenso choque, buscando uma porta que a levasse de volta, se deparou com uma vida que nunca havia esperado viver. No caminho que foi obrigada a seguir ela encontrou mães tentando alimentar seus filhos, filhos sobrevivendo em meio a fome, indigentes buscando um lugar pra recostar, pessoas sem conteúdo procurando mais alguma coisa que suprisse suas necessidades e ainda outros calados e sufocados pela falta de amor.
Ela não podia acreditar. Não conseguia entender o silêncio dos justos. Não podia compreender a indiferença de muitos.
Mas em meio ao caos de todo este pesadelo, Eliza levantou-se como que de um sono profundo, olhou para as várias prateleiras que lhes foram apresentadas e decidiu calçar os sapatos da justiça e as vestes do amor. Equipada e preparada absorveu cada gota de força, limpou cada lágrima de um coração inconformado, agarrou as armaduras da paz e decidiu distribuir GRAÇA.  Um favor imerecido e gratuito que só pode surgir de uma fonte: O AMOR!