terça-feira, 30 de setembro de 2014

Confiar.

Quando disseram que era o fim, ela decidiu recomeçar. Quando disseram que não, ela escolheu escrever diversos sins. E quando disseram: corra! Ela preferiu aproveitar cada passo e devagar, alcançar os objetivos traçados.
Não importa o que ouvisse, ninguém podia fazê-la acreditar que não era possível. Porque seu teimoso coração afirmava que tudo é possível quando a fé é uma companheira constante. Pois, não importa para onde a vida te leve, o importante é que o coração permaneça vivo.
Então, ela continuava. Lembrava-se de cada pérola que recebeu de seus pais, cada diamante que conquistou ao longo do caminho e cada presente que recebeu dos seus queridos. Mesmo quando a vida quis ensinar algo de uma forma tão bruta, ela peneirou suas lições e as transformou em pedras preciosas.


Agora se encantava com a beleza da vida que construiu, mesmo quando as pedras eram tão pequenas, ela podia ver um progresso para que o fim fosse surreal. Então confiou, confiou em si mesma, confiou nas pessoas! Confiou...

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Aquele moço do terceiro andar. Era assim que todos o conheciam e por um bom tempo isso bastava. Mas aquela manhã o fez pensar e percebeu que se as pessoas se lembravam dele apenas por isso, então sua presença não estava marcando vidas.
Questionou consigo mesmo, um monólogo que mais parecia diálogo. Queria entender toda aquela confusão, era como se dois lados habitassem em um mesmo ser. Mais do que isso, não podia se contentar, precisava ser mais que apenas o moço do terceiro andar.
Ele poderia marcar vidas. Ele poderia ter mais amigos, menos conhecidos. Ele desejava alcançar corações e conhecer sentimentos, ainda que estivesse assustado com os próprios sentimentos. Aquele moço queria mais.
Encontrou fotos antigas, resgatou lembranças e decidiu encarar. Enfrentar medos, dificuldades e traumas. Alcançar sonhos e trazê-los a realidade.

Sem medo de viver e um anseio de voar. Encontrar asas que lhe foram dadas desde a infância. Não queria mais abandonar desejos, mas transformá-los em algo pelo qual vale a pena lutar!