quarta-feira, 25 de junho de 2014

Reflexos Reais

“A vida é como um eco”. Diziam alguns. O que não sabemos é se os reflexos são justos quanto ao que trazem de volta.
Se vivemos diante de espelhos que nos mostram a realidade mais pura de quem somos, o que dizer de atitudes que nos fazem desconhecer nosso próprio eu? Tal linha de pensamento nos levaria a questionar se realmente conseguimos enxergar os reflexos realísticos daqueles que nos cercam. Se eu posso me surpreender com o que vejo de mim mesma, qual não será a surpresa que me aguarda ao descobrir a complexidade da convivência com seres tão imperfeitos como eu.
Talvez o segredo seja que de alguma forma todos esperem de nós a perfeição, ainda que sutilmente. Essa esperança gera em nós expectativas que só poderão ser frustradas, pois o nível mais alto que poderemos atingir será a melhora constante.

É preciso descobrir por onde vale a pena seguir, se é válido alcançar novos voos ou permanecer em um caminho de passos curtos. E ainda que a vontade de parar seja maior que o anseio de continuar, não podemos frear uma montanha russa que não é controlada por nós. E maior do que o medo dos altos e baixos será o risco de saltar sem saber o que nos espera lá embaixo, pois a queda é inevitável.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Depois do adeus...

Dias após os momentos mais difíceis de uma vida marcada por tantas voltas, ainda restava um caminho a ser trilhado. Ela jamais poderia parar, desistir ou retornar porque essas três possibilidades a levariam para caminhos sem volta.
Então, ela decidiu fazer uma pausa, como o intervalo de um jogo, como um tempo para o café, como um sono de descanso, como o renovo para a corrida, pois a vida é exatamente essa maratona insubstituível. O que precisava descobrir era se devia correr ou apenas caminhar.
De volta aos trilhos, ela percorria o caminho ainda precisando parar nas estações das lembranças. Algumas delas tinham nomes, outras tinham datas e outras apenas lances na memória de um passado bom. Talvez ela pudesse saltar cada estação, mas a liberdade estava em justamente enfrentar os sentimentos um dia vividos e não mais evitar.
Como a saga de um filme, ela precisava encarar, pois cada instante desenhava os alicerces de um futuro ansioso por chegar. Colunas proporcionando equilíbrio, marcos de cada construção, para que o resultado final não seja menos do que o sonhado.

Enquanto isso, a pressa perdeu seu lugar. Em passos curtos ela caminha por este espaço largo vivendo as aventuras que só a constância proporcionará.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

O Brilho de Um Momento: Escolha

O Brilho de Um Momento: Escolha: E se todas as coisas fossem possíveis? E se não houvesse com o que se preocupar? Chega um momento em que a estrada acaba e tudo q...