E se todas as coisas fossem possíveis? E se não houvesse com
o que se preocupar?
Chega um momento em que a estrada acaba e tudo que resta são
direções opostas que
aguardam nossa escolha. As bifurcações de um caminho que
não revela o destino, mas que nos incita a escolher. Como propostas recebidas
ao longo da vida, eles se apresentam cheio de novidades e de benefícios a
oferecer.
O maior ponto de interrogação talvez não seja por onde
começar, mas como terminará. O fato é que a escolha marca o início e também pode
determinar o final, contudo, viver alheio tentando fugir da responsabilidade
proporcionará não mais do que histórias mal acabadas e sonhos frustrados.
Quando chegar o ponto em que a escolha seja inevitável,
utilizar o coração como juiz pode ser perigoso. Na audiência das escolhas, as
emoções, sentimentos e sensações podem julgar as pequenas coisas e desconsiderarem
os preciosos detalhes. Mas o paradoxo está em que apoiar apenas a razão, poderá
transformar um lindo caminho deixando-o apático.
Antes de bater o martelo, ouvir os jurados, testemunhas ou
ouvintes é preciso encontrar o ponto exato em que transformar o comum em
extraordinário torna-se possível e mantê-lo será apenas questão de
posicionamento. Este ponto em que todas as contradições perdem a força chama-se
equilíbrio. E o restante, cada passo proporcionará.